terça-feira, 10 de agosto de 2010

[Materia] Game, o software

Esse últimos dias vem sendo bem conturbados para nós do TudoNoPote. Estamos passando por mudanças, pontas sendo amarradas e novidades sendo imaginadas. Acima disso, uma das maiores novidades é que agora, mais do que em qualquer momento na vida do blog, temos duas pessoas ( Eu e a Karol) estudando para ser desenvolvedores de games.



Pois é, eu que estudava Análise de Sistemas (como um modulo básico, para depois fazer a especialização) e completei essa etapa para adentrar de vez no Desenvolvimento de Jogos Digitais. E a Karol foi aprovada no vestibular e agora cursamos o mesmo curso. Anteriormente, também adentramos ao Curso Play Game da escola SAGA, o que nos fez estudantes de Desenvolvimento antes mesmo de chegarmos ao ensino superior.



Histórias à parte, o que interessa nesse post é as dimensões que estes cursos já me mostram de lá para cá.
Não quero fazer propaganda de nenhum dos dois cursos então não vou apontar, mas um deles tem me mostrado a proximidade incrível que um game tem de um software.

Como desenvolvedor desde 2006 e gamer desde sempre nunca havia parado antes para listar os pontos em comum. Mas uma frase de um professor me abriu os olhos:


Nunca esqueçam que todo software serve para resolver um problema. Games são softwares e o problema que eles resolvem é a diversão.


A partir dai eu me perguntei "Onde está seu deus agora?". Brincadeiras à parte, acho essa frase mais profunda do que qualquer outra que eu possa escrever aqui.
O que eu quero dizer é que é muito difícil para quem é Usuário de softwares vê-los como uma solução. Geralmente ele é visto como ferramenta. Mas quem está envolvido com Tecnologia da Informação sabe que o desenvolvedor é focado: ele tem um problema em mão e uma ferramenta, cabe a ele construir a solução.


Por mais que pareça que um jogo requer mais criatividade e trabalho artístico, ambos utilizam técnicas parecidas para que o ambiente onde o Usuário/Jogador ficará durante horas seja agradável e prático.
Ambos usam códigos mais limpos, com mais coesão e maior foco possível. Enfim, as semelhanças são muito maiores do que podemos pegar assim no ar, ou eu posso explicar em um post.


A ideia já foi transmitida na frase de meu professor. O que quero mesmo é que tanto nós da gamersfera, que jogamos e analisamos os games em caráter jornalistico, como nós gamers que buscamos bons títulos para gastar nossas horas até nós desenvolvedores temos que olhar para esse hobbie/trabalho/entretenimento com esse olhar de que se o jogo não nos diverte ele não cumpre o seu objetivo mais primário.

Enredo, gráfico, interação, jogabilidade, engine, controles; tudo isso são só meios, métodos ou caminhos para chegar nesse objetivo que já foi alcançado no passado com muito pouco.

Reflitam gamers, desenvolvedores, estudantes, blogueiros, vlogers, pokémons, manolos, enfim!

Abraços!
Compartilhe:

2 comentários:

ricardo_pasqual disse...

Toda razão, quantos jogos falham por dar ênfase aos meios e esquecer dos fins? Por que a onda retrô faz cada vez mais sucesso? Por que a Nintendo optou por gráficos SD em seu console caseiro?

Gráficos, som, enfim, todos os atributos dos games, são apenas meios de se alcançar a tão clamada diversão. Todas eles são importantes, mas algumas desenvolvedoras cometem o erro de focar seu desenvolvimento nos meios, principalmente os gráficos, esquecendo que do outro lado há pessoas que querem desafio, emoção, diversão dentro de um sistema jogável e não assistir uma animação enfadonha!

Mas as pessoas percebem isso, o mercado percebe isso, por tal, redes de relacionamento lucram horrores com joguinhos em flash que não são mais do que diversão para o baixo mercado (casuais), por tal, games old school e muitos hardcores são satisfeitos através de jogos baixáveis, que proporcionam às vezes mais diversão ao estilo antigo e com menos recursos.

Hoje em dia a indústria dos video games está mais madura e malandra, aprendeu com os erros do passado (salvo algumas exceções desonrosas) e sabe onde focar seus investimentos. Isso é comprovado pela clássica dúvida: Que console nextgen eu compro? Mesmo que cada um puxe brasa pro seu assado e tenha suas convicções pessoais, a verdade é que cada console da nova geração cumpre com muita competência o papel ao qual se dispôs a fazer. Isso é bom para todos os gamers, pois podem escolher a vontade que encontraram diversão independentemente da escolha.

PS.: Ficaria mais divertido se os jogos e consoles fossem mais baratos. Se unam gamers!! Apóiem o Jogo Justo - http://www.jogojusto.com.br/ - Divulguem, sigam no Twitter @jogojusto e usem a hashtag #jogojusto!

ricardo_pasqual disse...

*ENCONTRARÃO diversão...isso que não revisar as besteiras que escrevo, somado ao sono =D

Postar um comentário