sexta-feira, 16 de abril de 2010

[NaEstante] Pokémon SoulSilver

Olá, galerinha! Ando meio ausente porque estou sem net, aí fica difícil postar aqui...
Vamos à matéria do dia: nada mais, nada menos do que Pokémon SoulSilver!
(OK, eu sei que já tem muuuita coisa na net por estar fresquinho ainda, mas como uma fanática por Pokémon Silver -velhos tempos-, senti-me na obrigação de obter uma cópia original do remake e, claro, escrever sobre).
Tantas coisas a dizer sobre esse game que a matéria vai ficar gigante...

Para variar.



A história
Preciso mesmo dizer? A fórmula infalível de sempre da série Pokémon.

O game remake
Pokémon SoulSilver, apesar de ser o (tão desejado) remake do (tão idolatrado) Pokémon Silver, conta com coisinhas a mais, mas que não interferem a ponto de tirar a sensação de nostalgia enquanto a trama principal, também com algumas mudanças, vai se desenrolando.

O visual é ainda mais caprichado do que o do antecessor Platinum, mas aqueles "gadgets" da tela de toque caíram fora (o que achei até bom, já que a maioria deles serviam mais para te divertir do que para ter alguma real função dentro do jogo. Sério, para que uma moeda com um Magikarp para tirar cara-ou-coroa!?). 

Em compensação, foram substituídos por um menu extremamente prático: basta apertar X para selecionar o menu, ou ainda melhor, apertar com o seu dedo se você quer acessar a PokéDex (também de visual novo e mais funcional), sua bolsa, salvar o jogo e até mesmo os itens configurados nos atalhos. Sim, no plural, porque um é, como sempre, configurável para o Y e outro você pode configurar para ser ativado quando tocado. Até mesmo os famosos Running Shoes podem ser ativados/desativados pela tela de toque.
 

O PokéGear também está com novidades: você pode dar zoom no mapa, adicionar memos, adicionar quantos números de telefone você quiser (no PS só podia até 10, lembra?), mudar as estações de rádio mais facilmente pelo touchscreen e... Mudar o tema. Só para ficar mais bonitinho.
O sistema de plantação de Berries ficou mais simples também: você carrega vasinhos na bolsa, planta e pronto (apesar de ser meio nonsense carregar mini-estufas, agradeci. Ou era só eu que nunca lembrava onde tinha plantado as malditas?)! Mas você deve ir atrás das árvores de Apricorns para pegar todos de todas as cores e dar para Kurt fazer Pokéballs ou para fazer Aprijuices para seus Pokémons beberem e melhorarem sua performance no PokéAthlon.


Ah, é, o PokéAthlon é coisa nova: é como mini-Olimpíadas para seus Pokémons competirem e ganharem medalhas. O que, aliás, tenho uma reclamação a fazer: são até que divertidos, mas em alguns desses mini-games é muito difícil controlar seus 3 Pokémons competidores ao mesmo tempo, e alguns simplesmente respondem mal aos seus comandos. Nem tudo é perfeito...

E falando em não ser perfeito, outra reclamação: o sistema das Boxes, onde você guarda seus Pokémons, ficou mais chato de mexer também. Parece ter sido desenvolvido para controlar apenas com o touchscreen, e mesmo assim não é funcional.


Em compensação, as músicas são muito bem feitinhas. Tem toques novos, mas são as mesmas velhas músicas, o que deu a sensação de coisa nova e nostálgica ao mesmo tempo. Exatamente para combinar com o resto do game.

Outra coisa que merece um tópico à parte é a Safari Zone: mudou de lugar e, de algum modo inexplicável, existe uma máquina que faz com que você escolha as zonas que quer e mude na hora que quiser para encontrar determinados tipos de Pokémons. E enquanto o jogo se desenrola, você ganha itens para decorar essas zonas e atrair determinados Pokémons de acordo com o lugar em que são colocados.


Como todos já sabem, os Pokémons seguem você no estilo Pokémon Yellow. A diferença é que qualquer um pode te seguir, e você pode conversar com ele para checar o humor ou até mesmo para ver se ele encontrou algum item pelo caminho. Andar com um Pokémon por um tempo faz ele ficar mais feliz e amigável desde que você não judie, como correr enquanto ele está paralizado ou envenenado.

O modo MultiPlayer/Online merece atenção também: várias coisinhas novas, como poder desenhar, trocar ovos de Pokémons num mini-game e só descobrir qual é na hora que nasce e até mesmo chat pelo microfone.
Algo belíssimo é que essa nova versão é compatível com todas as outras de Pokémon, só que as novidades só são compatíveis com Pokémon HeartGold/SoulSilver.
E dizem por aí que é possível capturar todos os Pokémons lendários nessa versão...

Por último, mas não menos importante, falemos da maior novidade dessa versão: o polêmico PokéWalker.
É um aparelho em formato de Pokébola que parece muito com um bichinho virtual daqueles que todos tivemos na infância. Atráves de raios infravermelhos, você transfere para ele um de seus Pokémons e vai passear com ele. Literalmente.


O PokéWalker possui um contador de passos interno, e você deve andar com ele para poder coletar Watts. Watts são pontos que você gasta para utilizar o PokéRadar e a Dowsing Machine dentro do PokéWalker para encontrar Pokémons e itens, respectivamente. Coletando muitos (realmente MUITOS) Watts e transferindo para o game sem utilizá-los, você vai destravando novas rotas para seus Pokémons passearem e encontrarem Pokémons e itens diferentes. Só é possível acumular Watts até uma semana, e vale ressaltar que Pokémons não evoluem dentro do PokéWalker.
Também é possível sincronizar dois PokéWalkers para deixar o seu Pokémon e o do seu amiguinho brincando juntos, mas ainda não tive oportunidade de testar isso para comentar.

Agora, os contras:
* Independente de quanto tempo seu bichinho de bolso passe lá dentro, ele ganha um level, e apenas um.
* O limite de ficar apenas com três itens e três Pokémons capturados por vez pode ser bem chato.
* É realmente muito fácil burlar o PokéWalker. Basta ficar chacoalhando ele um pouco, se você não quer sair andando, que ele já sai contando vários passos.
* A sincronização dele é lenta. Não se espante se você já parou de andar e depois ele comece a contar mil passos de uma vez.
* Se você está descalço(a), de chinelo, correndo ou se existe qualquer outro fator que o PokéWalker ache que possa interferir, ele conta poucos passos ou nenhum.
* Você tem que dar muitos passos nas diferentes rotas se quiser encontrar algum Pokémon raro. Muuuuitos.


Ainda assim, é uma ferramenta bem interessante e uma jogada esperta da Big N: se você compra o jogo original, você tem um; se não comprou, não tem.

Resumo da ópera: a melhor versão de Pokémon de todos os tempos... Até a próxima.

Espero que tenham curtido a matéria (se vocês chegaram a ler) e... É isso! Até o próximo game!

Compartilhe:

0 comentários:

Postar um comentário